A Rede Globo foi rechaçada pelo povo portoalegrense em uma manifestação pró-Palestina no dia 17 de fevereiro. O protesto foi iniciado na Rótula do Papa, bairro Azenha, e seguiu pela Avenida Érico Veríssimo até o prédio do grupo RBS, sucursal do monopólio de imprensa afiliada a Globo. Em frente à sede do grupo, os ativistas realizaram denúncias contra o assassinato de jornalistas em Gaza e o apoio da imprensa monopolista ao genocídio perpetrado por Israel.
Mais de 100 pessoas participaram da manifestação, dentre representantes da comunidade palestina de Porto Alegre e ativistas vinculados a organizações como a Frente Gaúcha de Solidariedade ao Povo Palestino, o Comitê de Apoio ao AND de Porto Alegre. As intervenções feitas denunciaram o genocídio sionista e exaltaram a Resistência Nacional Palestina.
Apesar de serem assediados pela brigada militar, os manifestantes conseguiram fechar a Avenida Ipiranga, uma das principais da cidade, por alguns minutos, antes de abrir uma via para o trânsito. Em uma ação solene e de protesto, fotos e uma lista com todos os nomes de cada um dos jornalistas palestinos e estrangeiros assassinados em Gaza foi deixada na entrada da sede do monopólio.