Organizado pelo AND, Ato Político contra golpismo e conciliação terá presença de notórios democratas e progressistas - A Nova Democracia


Author: Redação de AND
Categories: Nacional
Description: O Ato Político tomará a forma de uma mesa e intervenções de notórias personagens, como intelectuais progressistas, jornalistas e veículos de imprensa democráticos, militantes familiares de vítimas da repressão durante o regime militar fascista e outras forças políticas.
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Modified Time: 2024-03-14T19:14:12-03:00
Published Time: 2024-03-15T05:56:04+08:00
Sections: Nacional
Tags: 60 anos de 1964, ato político, golpe militar
Type: article
Updated Time: 2024-03-14T19:14:12-03:00
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Organizado pelo jornal A Nova Democracia , o Ato Político “Nem esquecer, nem apaziguar: condenar o golpe militar ontem e hoje”, que ocorrerá no dia 25 de abril, no Rio de Janeiro, tem presenças confirmadas e previsão de lançamento de livro.

O Ato Político, que ocorrerá em local tradicionalmente utilizado pelas forças progressistas do Rio de Janeiro (a confirmar), tomará a forma de uma mesa e intervenções de notórias personagens, como intelectuais progressistas, jornalistas e veículos de imprensa democráticos, militantes familiares de vítimas da repressão durante o regime militar fascista e outras forças políticas.

O evento ainda está em fase inicial de mobilização, e mesmo assim, já tem confirmados Vladimir Safatle , professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP); Ana Paula Goulart Ribeiro , jornalista e professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Tatiana Merlino , jornalista e fundadora da Agência Pública e da Ponte Jornalismo e sobrinha do jornalista Luiz Eduardo Merlino vitimado pelo regime militar fascista; Sônia Haas Sobrinho , ativista progressista, irmã do desaparecido político e guerrilheiro no Araguaia João Carlos Haas Sobrinho; Pedro Marín , jornalista e Editor-chefe da Revista Opera; Leo Alves , neto do militante revolucionário Mário Alves, morto pelo regime militar fascista; e Siro Darlan , desembargador aposentado, membro da Associação Juízes pela Democracia (AJD), do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo) e do Conselho Editorial do AND . O objetivo do ato é remarcar uma vez mais o rechaço e condenação ao golpismo, quer seja aquele consumado em 1964, quer seja este que, agora, granjeia livremente na caserna e na sociedade; assim como demarcar com a conciliação e o apaziguamento que apenas alimentam os golpistas.

O ato político também coroará o lançamento da mais nova edição do livro Resistir é preciso , da lavra do grande e histórico militante revolucionário e genuíno democrata Alípio de Freitas – que ostentou, desde 2010, o título de membro do Conselho Editorial do jornal AND , além de Presidente de Honra das Ligas de Camponeses Pobres (LCP).

Sobre o significado político do ato

No Manifesto do ato, o AND afirma: “É urgente que empreendamos sério combate ao golpismo, condenando os 60 anos do golpe militar de 1964 e o golpismo ainda hoje”. “Aqueles acontecimentos não são um trauma a ser esquecido. Pretender esquecê-lo, como defenderam o presidente da república Luiz Inácio e o general ultradireitista Hamilton Mourão, obviamente concorre para a sua repetição. Afinal, não é uma ferida cicatrizada: como o 8 de janeiro demonstrou, a ferida ainda está aberta e sem o tratamento adequado. Ainda hoje, tanto quanto na década de 1960, as ervas daninhas do golpismo crescem por todos os corredores e saletas de reuniões na caserna”.

O texto aponta ainda que “se repetirem a mesma política de apaziguamento vigorante desde 1988, os genuínos democratas, progressistas e revolucionários contratarão uma nova crise militar, que por se apoiar em uma base irresolvida, será mais grave e perigosa”.

“Como parte de combater a política do apaziguamento (apenas uma forma de acovardar-se), exigimos que seja reinstalada a Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos pelo governo de turno, por se tratar de uma demanda sentida dos familiares e de importância sem igual para trazer ao debate político nacional os horrores fascistas do regime militar. Se faz necessário defender as liberdades democráticas, já tão parcas e sob ataques permanentes, através da urgente mobilização”, completa o Manifesto.

Leia aqui o manifesto completo do ato político .

Sobre o lançamento de ‘Resistir é preciso’

Alípio, jornalista de profissão, foi um histórico militante revolucionário, tendo tomado parte das Ligas Camponesas, da Ação Popular (AP) e do PRT (Partido Revolucionário dos Trabalhadores). Preso, foi torturado e resistiu às sevícias, triunfando sobre seus algozes e relatando esses acontecimentos no livro “ Resistir é preciso ”. Alípio foi ainda membro do Conselho Editorial de AND (In memoriam) e Presidente de Honra das Ligas de Camponeses Pobres (LCP).

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Source: https://anovademocracia.com.br/organizado-pelo-and-ato-politico-contra-golpismo-e-conciliacao-tera-presenca-de-notorios-democratas-e-progressistas/