Reproduzimos abaixo poema enviado e assinado por D. Aroeira.
Meses de Gaza
O silêncio escuro, profundo, pesado.
toc-toc-toc-toc-toc.
GRITOS!
O coração apertado.
Não confessarmos jamais aos nossos algozes, sequer uma palavra, um gesto.
VENCEREMOS TODAS AS BATALHAS! PAGAREMOS, COM HONRA, TODO O PREÇO!
Seu povo jurou orgulhoso perante aos seus pés: entregar até a última gota de sangue!
Você sabe. Seus filhos não mentem.
Várias, várias e várias, incontáveis, noites cinzas, nubladas, absurdamente GIGANTES.
Ou enfrentariam o calor extenuante do deserto ou os mares revoltosos, tempestades, de toda sorte acompanhados a cada cada dia, minuto, a cada passo pela fome e a sede, sua sina.
Você sabe. Seus filhos não recuam!
Gaza, Gaza, Gaza, Gaza, Gaza, Gaza!
VINGAREMOS!